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Segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

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TRIBUNAL DO JÚRI

'Serial Killer' que matou jovem com 30 facadas e desenhou cruzes com sangue é condenado a 20 anos de prisão

Foto: Reprodução

'Serial Killer' que matou jovem com 30 facadas e desenhou cruzes com sangue é condenado a 20 anos de prisão
Julgado pelo Tribunal do Júri da comarca de Cuiabá nesta terça-feira (10), o réu Juberlandio Diniz Alvarenga foi condenado a 20 anos de reclusão pelo homicídio de Roger André Soares da Silva com 30 facadas.


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O Conselho de Sentença acolheu a tese do promotor de Justiça Vinícius Gahyva Martins e reconheceu que o crime foi cometido por motivo torpe, com emprego de meio cruel e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. O condenado iniciará o cumprimento da pena em regime fechado e não poderá recorrer da sentença em liberdade.
 
Conforme a denúncia do Ministério Público de Mato Grosso (MP-MT), o crime foi cometido em abril de 2022, em uma residência no bairro Parque Cuiabá. Juberlandio Diniz Alvarenga, conhecido como Maycon, golpeou a vítima causando-lhe 30 perfurações pelo corpo, especialmente na região cervical, causando choque hemorrágico. "O denunciando projetou o corpo da vítima, que estava em decúbito dorsal e vestido apenas com meia e short, em forma de cruz, tentando passar a ideia de que havia sido crucificada. Ainda, valendo-se do sangue do ofendido, desenhou na parede três cruzes", narra a denúncia.
 
De acordo com as investigações, Juberlandio Alvarenga é pessoa de incomum periculosidade e que venera personagens de ficção assassinos. Ele se identificava pelo apelido de "Maycon" em alusão ao personagem Michael Myers, da série de filmes de terror Halloween, chegando a se intitular no perfil do WhatsApp como "serial killer". Além disso, verificou-se que ele manifestava ódio declarado a homossexuais, em razão de ter sido amasiado por quase 10 anos com uma transexual.
 
No dia do crime, a vítima, que era homossexual, ofereceu carona a Juberlandio. Em um dado momento, o condenado decidiu matar a vítima por enxergá-la como um "demônio", sob o argumento de que estaria repreendendo-a "em nome de Jesus". 

Segundo o MP, o "modus operandi" empregado pelo denunciando, além de revelar evidente crueldade pelos inúmeros golpes desferidos na vítima, demonstrou intrigante espetacularização de violência, especialmente pelo cuidado em deixar na cena do crime sua assinatura".  
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