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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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PACTO FEDERATIVO

Lewandowski defere liminar que autoriza repasses do FPE

Foto: Reprodução - Veja

Ministro assumiu a presidência interina do STF

Ministro assumiu a presidência interina do STF

O vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, autorizou o governo federal a repassar recursos do Fundo de Participação dos Estados (FPE) conforme as regras atuais. Em decisão tomda na noite desta quinta-feira (24), ele deferiu liminar que prorroga o repasse nestas condições por mais 150 dias (5 meses), o que permite ao Senado ter mais tempo para aprovar as novas regras, conforme determinou o STF.

Com isso, Lewandowski atende parcialmente ao pedido de oito estados, que reivindicavam a prorrogação da fórmula do FPE, vetada pelo próprio STF em 2010.

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Na ação, os governadores de Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco e Alagoas pediam a manutenção da regra por prazo indeterminado, até que o Congresso aprovasse uma nova legislação com os novos critérios.

"Defiro em parte a liminar pleiteada na presente ação, ad referendum do egrégio Plenário, para garantir aos Estados e ao Distrito Federal o repasse, pela União, das verbas do fundo a que alude o art. 159, I, a, da Constituição da República, no percentual nele estabelecido, em conformidade com os critérios fixados, pelo Tribunal de Contas da União, no Acórdão no 3135/2012, por mais 150 (cento e cinquenta dias), a contar da intimação desta medida cautelar, desde que não sobrevenha nova disciplina normativa, sem prejuízo de eventuais compensações financeiras, entre os entes federados, a serem eventualmente definidas em lei complementar", consta da decisão do ministro.

Em 2010, o STF considerou inconstitucional a fórmula de repasse do FPE porque o critério levava em conta dados demográficos desatualizados, de 1989, quando o fundo foi criado. A regra seria válida somente até 31 de dezembro de 2012 ou até que o Congresso aprovasse nova lei. Neste ano, sem nova regra aprovada pelos parlamentares, o governo manteve os repasses usando a fórmula vetada pelo STF. (Com informações do G1)

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