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Taques e Antonio Joaquim não se conciliam em ação que cobra indenização de R$ 41 mil

Da Redação - Arthur Santos da Silva

Audiência realizada na segunda-feira (16) entre o ex-governador de Mato Grosso, Pedro Taques, e o conselheiro do Tribunal de Contas (TCE-MT), Antonio Joaquim, terminou sem conciliação. Ação versa sobre danos morais e cobra indenização de R$ 41 mil. O caso está sendo julgado no 4º Juizado Especial Cível de Cuiabá.

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Conforme os autos, sem acordo, foi concedido à parte reclamada o prazo de cinco dias para apresentar sua defesa, sob pena de serem considerados verdadeiros os fatos noticiados na inicial e, em seguida, independentemente de nova intimação, a parte reclamante terá o prazo de cinco dias para apresentar impugnação, sob pena de preclusão.
 
Segundo processo, Antonio Joaquim se referiu ao ex-governador como “pigmeu, impostor canalha, bandido e crápula”. O conselheiro teria dito ainda que pegaria Taques “pelo pescoço” para “dar uma surra”.
 
Além das frases descritas, no dia nove de março de 2020, durante entrevista coletiva, o Joaquim chamou Taques e o ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de bandidos por, segundo ele, atuarem juntos para não permitir participação na eleição de 2018, ano em que o membro do TCE pleiteava disputar o Governo do Estado.
 
"Hoje, mais do que nunca, sei que sou vítima de uma trama sórdida e covarde, uma grande farsa, executada por dois bandidos, ex-procuradores do MPF, o então procurador-geral Rodrigo Janot e o senhor Pedro Taques, desencadeada com o único objetivo de impedir a minha presença no processo eleitoral de 2018", afirmou o conselheiro afastado.
 
Na data da acusação, Antonio Joaquim não conteve as lágrimas. “Reafirmo agora que os senhores Janot e Taques, assassino da minha reputação, operaram em conchavo, em conluio, para me impedir de ser candidato a governador, armando nessa monstruosa farsa que se estende até hoje”, disse.

 
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