Imprimir

Notícias / Civil

Ex-secretário pede que Eraí Maggi ingresse polo passivo de ação de improbidade sobre pagamento de propina

Da Redação - Pedro Coutinho

Ex-secretário de Fazenda, Marcel de Cursi pediu que o empresário Eraí Maggi fosse colocado como polo passivo em ação de improbidade ajuizada pelo Ministério Público Estadual (MPE) sobre suposta concessão de benefícios a empresa Dismafe Distribuidora de Máquinas e Ferramentas. No entanto, o juiz Bruno D’Oliveira Marques, da Vara Especializada em Ações Coletivas, negou o pedido. Delação premiada afirmou que houve repasse de R$ 1 milhão ao ex-governador Silval Barbosa na campanha de 2010. Em troca do dinheiro, as empresas do grupo Dismafe seriam beneficiadas.

Leia mais
Ação sigilosa contra dono da Dismafe, Silval Barbosa e ex-secretário é revelada

Em delação premiada, Pedro Nadaf afirmou que o empresário Luiz Antônio Miranda repassou R$ 1 milhão ao ex-governador Silval Barbosa na campanha de 2010.

Em troca do dinheiro, as empresas do grupo Dismafe seriam beneficiadas. Não há confirmação se a ação julga o que foi delatado por Nadaf.
 
Segundo veiculado pelo portal Ponto na Curva, Cursi pediu que Eraí ingressasse como polo passivo. Conforme o pedido, Maggi, Miranda e Nadaf teriam agido em conjunto perante o ex-governador Silval na arrecadação clandestina durante campanha.

Destacando ausência de previsão legal, o magistrado, no entanto, negou o pleito de Cursi. Bruno assegurou que não houve demonstração legal da formação do litisconsórcio pretendido entre o suposto autor do ato ímprobo e possíveis beneficiários. A decisão ainda cabe recurso e a ação tramita em segredo de Justiça.
Imprimir