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Juíza determina que homem seja submetido a júri popular por matar transexual e jogar corpo em rio

Da Redação - Amanda Divina

A juíza Djéssica Giseli Küntzer, da 3ª Vara de Pontes e Lacerda, determinou que Everaldo Chapina seja submetido a júri popular por ter assassinado a transexual Stheffany Ashley da Silva Neves, de 27 anos, em Pontes e Lacerda (444 km de Cuiabá). Ela foi assassinada com um tiro na cabeça e teve o corpo jogado no Rio Guaporé. A magistrada ainda manteve a prisão preventiva do acusado.

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O caso aconteceu no dia 16 de janeiro. Na data do ocorrido, Stheffany e Everaldo se encontraram em uma conveniência, onde ingeriram bebidas alcóolicas e decidiram ir para a casa do acusado.

No imóvel, eles ingeriram mais bebidas e tiveram um desentendimento. Everaldo pegou uma arma de fogo e efetuou um tiro na cabeça dela. O tiro foi efetuado enquanto ela estava de costas para o atirador.

"No mais, no que se refere a qualificadora do meio que dificultou a defesa da vítima, através das provas colhidas ficou claro que a vítima foi atingida pelo disparo de arma de fogo de forma inesperada, e sem oportunidade de defesa. Ressalta-se que conforme elementos colhidos, a vítima foi atingida pelas costas, a uma breve distância, considerando a localização e aferição do disparo, a qual, desarmada, foi surpreendida pelo disparo", disse o magistrada.

Everaldo enrolou o corpo de Stheffany em uma lona, colocou em um carro modelo Fiat Palio e foi até uma das margens do Rio Guaporé. O acusado chamou um amigo para ir até o local ajudar na desova do corpo.

Depois de jogarem o corpo de Stheffany na água, ambos tentaram fugir em um carro, mas o veículo acabou atolando na lama e por este motivo acabaram sendo presos pela Polícia Civil.

 
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