A Justiça realiza nesta sexta-feira (26) a primeira audiência de um processo contra o trio acusado de planejar homicídio no Shopping Popular, em Cuiabá, em novembro do ano passado. Jocilene Barreiro da Silva, de 60 anos, e Vanderley Barreiro da Silva, de 31 anos, mãe e filho, respectivamente, são suspeitos de serem os mandantes da morte de Gersino Rosa dos Santos, de 43 anos. Na ocasião, Cleyton de Oliveira de Souza Paulino, de 27 anos, também morreu.

Leia também
"Acertei a barriga e ela começou a cair. Foram várias facadas", confessa assassino de Raquel Cattani em depoimento; veja vídeos

De acordo com as investigações, mãe e filho teriam contratado Silvio Peixoto, 27, em Minas Gerais para cometer o crime. As vítimas foram executadas a tiros. Vanderley e Jocilene foram presos no dia 2 de abril em Campo Grande (MS), e Silvio detido em Uberlândia (MG). O trio está preso em Cuiabá.

Gersino possuía uma banca de produtos eletrônicos no centro comercial. Cleyton, por sua vez, era funcionário de outra loja do estabelecimento comercial e teria morrido por estar na linha de tiro do assassino. 

Segundo as investigações realizadas na época, Nenê pode ter sido assassinado por motivos de vingança, por ter supostamente ordenado o homicídio de Girlei Silva da Silva, conhecido pelo apelido de Maranhão, filho de Jocilene e irmão de Wanderlei.

Antes do assassinato de seu filho Girlei, a mãe presenciou uma discussão entre ele e Gersino. A briga, segundo as investigações, foi motivada por um celular com defeito que Girlei havia comprado na loja de “Nenê”. Dias depois, "Maranhão" foi assassinado. 

Convencida de que Gersino era o mandante do crime, a mãe ordenou a morte dele. Para o delegado responsável pelas investigações na época, Nilson Farias, ela, ao querer fazer "justiça com as próprias mãos", pode ter acabado com a vida de inocentes.