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Walace Guimarães será julgado diretamente pelo Tribunal de Justiça por porte ilegal

Da Redação - Katiana Pereira

Preso com 10 munições de calibre 32, quando tentava embarcar em um avião no aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, o prefeito Walace Guimarães (PMDB) será julgado diretamente por uma Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, por porte ilegal de munições.

A medida é pelo fato do prefeito ser beneficiado pelo foro privilegiado, que torna incompetente o juízo de primeira instância para julgar processos contra o prefeito. Deste modo, o juiz Abel Balbino, da Quinta Vara Criminal da Comarca de Várzea Grande, atendeu o pedido do Ministério Público Estadual (MPE) e remeteu ação ao TJ.

Conforme já revelado pelo Olhar Direto, Walace foi detido na manhã de 6 de agosto com 10 munições de calibre 32, acondicionadas em uma meia dentre de sua pasta de trabalho, o prefeito estava se deslocando para Brasília (DF), para tratar de assuntos da municipalidade, principalmente do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), na Esplanada dos Ministérios.

O prefeito foi levado para a Central de Fragrantes e prestou depoimento acompanhado por um policial federal. Após pagar um salário mínimo de fiança ele foi liberado e pode prosseguir a viagem.

Se condenado, o prefeito pode ser penalizado com reclusão de dois a quatro anos e pagamento de multa. O porte de munição, ou mesmo de arma desmuniciada, por ser delito de perigo abstrato, cujo objeto jurídico imediato é a segurança coletiva.

Em nota, Walace afirma que foi vítima de armação maldosa e que ficou “atônito” com o fato, sendo vítima de sabotagem. O prefeito assevera ainda que a armação é considerada infantil e evidencia a tentativa de desestabilizar o bom andamento da Administração Pública que, Walace Guimarães, vem empreendendo no município de Várzea Grande.

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