Notícias / Criminal
Empresária nega envolvimento com Cachoeira e diz que seu nome foi usado
Agência Câmara
A comericante Roseli Pantoja disse na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira que sue nome foi usado sem sua autorização e que só soube do seu suposto envolvimento com o contraventor Carlinhos Cachoeira pelo que leu na internet. “Não tenho nenhum envolvimento com essa quadrilha. Estou aqui para esclarecer o que puder”, afirmou.
Ela disse que nunca viu Cachoeira nem conhece as demais pessoas apontadas como integrantes da organização criminosa investigada pela comissão.
Roseli corrigiu a grafia do nome dela, que termina com “i”, e não com “y”, como foi grafado nos inquéritos da Polícia Federal. Ela também disse que o CPF apontado na documentação da CPMI não é o dela. Confirmou apenas o endereço.
"A fala dela mostra o nível de complexidade dessa organização criminosa. A empresa no nome da senhora Roseli movimentou R$ 60 milhões", disse o relator, deputado Odair Cunha (PT-MG).
Roseli é apontada como sócia da empresa Alberto & Pantoja Construções e outras quatro empresas. Ela disse que não conhece nehuma dessas empresas.
Ela afirmou que, há cerca de um ano, deu uma procuração para o ex-marido (que é contador) abrir sua empresa, que é uma loja de itens de rock. Entretanto, o relator afirmou que a Alberto & Pantoja foi aberta em 2010.
Segundo a Polícia Federal, a Alberto & Pantoja é uma empresa de fachada integrante do esquema criminoso montado por Cachoeira, utilizada para triangular pagamentos ilegais da construtora Delta. Assim como a Brava Construções, ela tem endereço fictício - um prédio numa cidade-satélite de Brasília onde funciona uma oficina mecânica.
A reunião está sendo realizada na sala 2 da ala Nilo Coelho, no Senado.