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Presidente do Detran é alvo de dois processos na Justiça Federal do DF

De Brasília - Catarine Piccioni

Presidente do departamento de trânsito de Mato Grosso (Detran), o advogado Giancarlo da Silva Lara Castrillon, 35 anos, é alvo de dois processos que tramitam na Justiça Federal no Distrito Federal em decorrência da operação “Galileu”, deflagrada pela Polícia Civil em 2005, quando ele chegou a ser preso sob acusação de integrar a “máfia dos concursos”.

A União e o Ministério Público Federal (MPF) apresentaram ação de improbidade administrativa em janeiro de 2008 contra Castrillon e outros envolvidos no caso. Conforme o andamento processual disponibilizado pela Justiça, o juiz responsável ainda não aceitou a ação.

Na esfera penal, há uma ação movida pelo MPF desde julho de 2005 contra Castrillon e outros acusados. O processo está na fase de alegações finais. Suspeito de recrutamento de candidatos em Cuiabá, ele foi denunciado por formação de quadrilha.

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A operação foi deflagrada para desbaratar esquema de fraudes em concursos públicos promovidos pelo centro de seleção e de promoção de eventos (Cespe). Castrillon não atendeu as ligações do Olhar Jurídico para comentar sobre a defesa nos dois processos que apareceram no levantamento feito pela reportagem. 

Castrillon assumiu o comando do Detran no início deste ano. Nascido em Cáceres (214 km de Cuiabá), candidatou-se a vereador da capital mato-grossense pelo DEM em 2012, quando declarou à Justiça eleitoral ter 105.280,89 (um Pajero no valor de R$ 100 mil e o restante da quantia em banco).

Ontem, a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão na casa e  no gabinete de Castrillon,  por determinação do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1). A medida faz parte da segunda etapa da operação “Ararath" para subsidiar investigações sobre crimes contra a administração pública e lavagem de dinheiro. 


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