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Planejamento é importante para Justiça eficiente

Ascom - TJ/MT

 Com o auditório do Tribunal do Júri do Fórum da Comarca de Barra do Garças lotado, foi realizada na tarde desta terça-feira (25) a audiência pública do Planejamento Estratégico 2015/2020 do Poder Judiciário. O presidente do TJMT, Orlando Perri, destacou a importância da participação dos clientes internos e externos da Justiça na elaboração do planejamento para a democracia e para a construção de uma Justiça mais célere e eficiente.

O presidente do TJ disse que por muitos anos o Poder Judiciário trabalhou sem planejamento e que planejar é importante para a melhor aplicação dos recursos públicos. Lembrou ainda que só seguindo à risca esse planejamento será possível alcançar a eficiência que a sociedade espera.

Presidente da subseção da OAB da região, Leonardo André da Mata disse ser inédita a iniciativa de convidar a Ordem dos Advogados para participar do Planejamento Estratégico do Poder Judiciário. Informou ainda que para manter a qualidade da prestação jurisdicional é fundamental manter o atual quadro de magistrados e disse temer que eles deixem a comarca nos concursos de remoção e promoção.

Presidente da Câmara Municipal de Barra do Garças, Miguel Moreira da Silva acredita que a principal preocupação do Poder Judiciário deve ser com a celeridade, para que as pessoas não tenham que esperar anos por uma decisão. Fez ainda um apelo pela Cadeia Pública de Barra do Garças, pedindo atenção para os reeducandos, para que eles possam ser atendidos com dignidade.

Preencher o quadro de magistrados e servidores também é a preocupação da promotora Luciana Rocha Abrão Davi. Outra questão levantada por ela foi a acessibilidade, já que os cadeirantes têm dificuldade de acesso ao prédio principal. A acessibilidade está prevista na reforma anunciada pelo presidente na manhã desta terça-feira.

Diretor do Fórum de Barra do Graças, o juiz Michell Lotfi pediu valorização e empenho do Tribunal de Justiça para os centros de mediação de conflitos, que vêm sendo implantados nas comarcas. O magistrado explicou que os centros podem resolver os conflitos da sociedade sem a necessidade de mais um processo no meio de tantos existentes.

Ao final, o presidente do TJ disse que não é a nomeação de mais servidores que irá resolver o problema das secretarias, mas sim gestão de processos e planejamento de cada setor. “É necessário trabalhar mais com menos recursos”. O Poder Judiciário está no limite de gastos com pessoal e não há disponibilidade orçamentária”.
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