Foi requerido ao Poder Judiciário, em caráter liminar, que determine ao Estado a realização das obras de reforma e ampliação do no Hospital Regional de Sorriso (400 Km de Cuiabá) e a aquisição dos equipamentos necessários para a renovação e complementação do parque tecnológico da unidade. Problemas relacionados à superlotação, demanda reprimida de cirurgias eletivas e falta de espaço e equipamentos para atendimento motivaram o Ministério Público Estadual (MPE) a ingressar com ação civil pública contra o Estado de Mato Grosso.

Leia mais 
Após recusa do Pleno por PEC que prevê eleições diretas no TJ-MT, AMAM pede alteração no regimento

Conforme a ação, atualmente a demanda reprimida por cirurgias eletivas no Hospital Regional de Sorriso é de aproximadamente 1.700 procedimentos. A unidade também enfrenta problemas por conta da insuficiência de leitos.

Durante vistoria realizada no local, o MPE verificou que até mesmo os recém-nascidos e suas mães estão sendo internados nos corredores da unidade por falta de espaço adequado para atendimento.

“É inaceitável que o Estado de Mato Grosso se omita na realização de investimentos necessários ao suprimento da demanda, não disponibilizando à população serviços suficientes a manutenção e restabelecimento da saúde, negando direito fundamental que decorre da própria dignidade do ser humano”, ressaltou o promotor de Justiça Rodrigo Fonseca Costa, representante do MPE no caso.

Para amenizar a situação e resolver o problema do atraso dos procedimentos eletivos, conforme o promotor de Justiça, o Estado deve promover investimentos na ordem de R$ 18, 5 milhões para ampliação da capacidade hospitalar. De forma imediata, o MPE alerta que serão necessários investimentos de pelo menos R$ 4,4 milhões.

Leia mais notícias do Olhar Jurídico