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Após afastamento, prefeito de Juscimeira rebate MPE e exonera secretário de saúde

Da Redação - Patrícia Neves

Após ser afastado do cargo, o prefeito de Juscimeira Valdecir Luiz Colle, ‘Chiquinho do Posto’, rebateu os questionamentos pontuados pelo Ministério Público Estadual (MPE) quanto a irregularidades na gestão da saúde municipal que embasaram Ação Civil Pública. A decisão abarca ainda o afastamento do secretário de saúde, José Ozete Freitas.  A decisão cautelar do juiz José Eduardo Marian, de Juscimeira, foi publicada na edição que circula hoje (12),   no Diário Eletrônico da Justiça (DJE). Após a decisão,  Freitas foi exonerado do cargo por determinação de Colle.

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No pedido, o MPE, alega falta de segurança no transporte dos pacientes para hemodiálise, cobrança de exame de raio X, falta de medicamento da farmácia básica e de alto custo, além da demora do município em responder ofícios.

Em nota, Chiquinho do Posto, que também preside a Associação Matogrossense dos Municípios (AMM) afirma que a falta de segurança no transporte dos pacientes para hemodiálise se configurou um fato isolado, pois o veículo utilizado pela empresa prestadora do serviço pegou fogo e teve que ser substituído”. Esclarece anda que o município conta com uma van com ar condicionado em condições de uso para atender as pessoas que precisam do tratamento.

Elenca ainda que a prefeitura possui também um ônibus para transportar os pacientes diariamente para Rondonópolis, além de três ambulâncias à disposição da população.

A assessoria informa que desde que assumiu o mandato, o prefeito mantém o arrendamento de um hospital particular, cujas despesas são custeadas pela prefeitura em parceria com o Sistema Único de Saúde - SUS. Além disso, existem as unidades básicas de saúde em funcionamento para atendimento à população, e algumas em reforma.

Com relação à cobrança do exame raio-x, Chiquinho explica que o município nunca cobrou por exames. Alguns pacientes preferem pagar pelo serviço a aguardar o atendimento público.

O prefeito disse que a falta de medicamento na farmácia de alto custo se deve à demora no processo de licitação para a aquisição dos remédios, mas que em casos graves o atendimento é imediato. Chiquinho frisou, ainda, que os medicamentos de alto custo são de responsabilidade do estado e que houve aumento da demanda pelos medicamentos.

Com relação à demora em responder os ofícios, alegada pelo Ministério Público, o prefeito assegura que a secretaria municipal de Saúde já respondeu mais de 50 ofícios à instituição.

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