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Oitivas para investigar suposta fraude de R$ 20 mi na Setas começam quinta; Roseli Barbosa deve ser ouvida

Da Redação - Jardel P. Arruda

As oitivas no Ministério Público Estadual para investigar um suposto esquema de desvio de verba através de “contratos de fachada” na Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social (Setas), referentes a “Operação Arqueiro”, devem começar na quinta-feira (05/11) e prosseguir por uma semana.

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Entre as pessoas quem devem ser recebidos na sede do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) está a primeira dama de Mato Grosso, Roseli Barbosa. As pessoas que compõe a relação de quem deve ser ouvido ainda estão sendo notificadas e, se necessário, o prazo final para das oitivas será prorrogado a fim assegurar que todos participarão.

Roseli Barbosa esteve a frente da Setas desde 2010, tendo deixado a secretaria em fevereiro de 2014, um mês antes do Gaeco deflagrar a operação e passar mais de seis horas na repartição pública para coletar provas.

Todo o esquema de fraude teria acontecido entre 2012 e 2013, durante a gestão de Roseli. O esquema se resumiria em a Setas ter contratado empresa Microlins e os Institutos de Desenvolvimento Humano (IDH/MT) para executar programas sociais referentes ao “Qualifica Mato Grosso”, “Copa em Ação”, entre outros através do uso e “laranjas”. A qualidade desses cursos também é questionada.

As investigações começaram após a divulgação de erros grotescos em apostilas que estavam sendo utilizadas nos cursos de capacitação em hotelaria e turismo promovido pelo Governo do Estado. Em um dos casos exemplificados pelo MPE, a pessoa contratada para elaboração do conteúdo das apostilas possuía apenas o Ensino Médio completo. Em seu depoimento, a jovem confessou que recebeu pelo serviço a quantia de R$ 6 mil e que copiou todo o material da internet.
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