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Presidente do Conselho da Mulher comemora sanção da lei sobre feminicídio

Da Redação - Flávia Borges

A presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher, defensora pública Rosana Leite Antunes de Barros, comemora a sanção presidencial do projeto que classifica feminicídio como crime hediondo e acredita que a nova lei deve diminuir ainda mais o número de homicídios contra as mulheres, tendo em vista que a própria Lei Maria da Penha já contribuiu para esta redução.

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Com a nova lei, sancionada em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, comemorado em oito de março, fica previsto o aumento da pena em um terço, se o crime acontecer durante a gestação ou nos três meses posteriores ao parto; se cometido contra adolescente menor de 14 anos ou adulto acima de 60 anos; contra pessoa com deficiência; e, se praticado na presença de descendente ou ascendente da vítima.

Segundo ela, entre 2000 e 2010, 43,7 mil mulheres foram assassinas no Brasil, sendo 41% dentro de suas respectivas residências. Desde o advento da Lei Maria da Penha, por sua vez, houve uma diminuição de 10% no número de morte de mulheres no âmbito doméstico, conforme revelou estudo do IPEA divulgado no último dia quatro.

“Os números de homicídios cometidos contra a mulher no Brasil, por si só, justificam o projeto. O nosso país ocupa a vergonhosa colocação de sétima posição mundial em assassinatos de mulheres. Agora, entretanto, com o endurecimento do Código Penal, entendo que pode haver uma mudança nesse patamar”, pontuou a Defensora, que também atua como Presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher.
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