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Desembargador pede vista e adia julgamento de pagamento de terreno onde está bairro Coophamil

Da Redação - Flávia Borges

 O Tribunal de Justiça deu início, nesta quinta-feira (19), ao julgamento do recurso interposto pelo Município de Cuiabá contra a decisão que determinou o pagamento de R$ 12,6 milhões ao espólio de Clorinda Vieira de Matos, proprietária do terreno onde hoje é localizado o bairro Coophamil, em Cuiabá. O desembargador Marcos Machado pediu vistas ao processo.

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No início de fevereiro, o Tribunal de Justiça emitiu um laudo contábil reconhecendo os cálculos referentes ao pagamento do precatório da Prefeitura de Cuiabá que trata da desapropriação da área que atualmente abrange todo o bairro.

O advogado Adolfo Arine, responsável pela defesa do “Espólio de Clorinda Vieira” na disputa por uma indenização em decorrência da desapropriação de um terreno feita em 1977, afirma que o aposentado Almir Francisco de Matos aguarda uma indenização há quase 40 anos.

Ainda conforme o advogado, Almir teria sido caluniado pela Prefeitura de Cuiabá em novembro de 2014, que o acusou de enriquecimento.

Os peritos de contabilidade da TJ reafirmaram de forma incontestável judicialmente que os cálculos sobre a indenização estão corretos e que a prefeitura deve liberar o pagamento dos 50% do valor que estão presos desde outubro de 2014 na conta do TJ-MT para Almir e a família Vieira de Matos.
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