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Centro de Solução de Conflitos e Cidadania é inaugurado em Várzea Grande

Da Redação - Arthur Santos da Silva

 O Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), desembargador Paulo da Cunha, inaugurou na manhã desta segunda-feira (23) o novo espaço do Centro de Solução de Conflitos e Cidadania de Várzea Grande (Cejusc-VG). Situado no Fórum da Comarca da cidade, a nova estrutura pretende melhorar o serviço prestado à população na realização de audiências e mutirões de conciliação e dar maior celeridade no andamento das ações.

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Esse é o 30º Centro de Solução de Conflito espalhado pelo Estado. Número este que supera a meta do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), no que diz respeito ao número de Cejuscs por estado. O Centro funcionava numa das salas da Univag. Esta sala, agora funcionando como câmara, passará a ser uma extensão do Cejusc e dará continuidade no atendimento das demandas.

Para a desembargadora Clarice Claudino da Silva, vice-presidente do TJ e presidente do Núcleo de Soluções de Conflito do Judiciário, “esse é um momento de renovada alegria por disponibilizar mais uma porta para a população resolver conflitos. Agradecemos o esforço de todos que colaboraram para este momento”.

A desembargadora falou da necessidade desse serviço oferecido à população como forma de reflexão. Para ela é uma mudança de cultura, já que no Brasil estamos acostumados com o litígio. “Precisamos caminhar para o diálogo. Algo precisa ser modificado, mas da forma correta. Esses Centros vêm como uma consequência a médio prazo para fazer o saneamento, tendo a possibilidade de abrigar os litígios e os processos que ainda não foram judicializados. O diálogo vale a pena”, ressaltou.

A importância da pacificação por meio da solução de conflito foi um dos pontos abordados pela presidente da subseção da Ordem dos Advogados de Várzea Grande, Flávia Moretti. Segundo ela, a Ordem tem a preocupação de esclarecer aos advogados que a solução de conflito é muito mais viável. “A Ordem tem incentivado os advogados para fazerem a mediação dentro do núcleo para justamente evitar as demandas judiciais. Um bom acordo é bem melhor do que uma longa demanda”.
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