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Advogados cobram na Justiça R$ 200 mil por suposto calote de Eder Moraes

Da Redação - Flávia Borges

O escritório de advocacia “Dias Lessa Advogados”, representado pelo desembargador aposentado Paulo Inácio Dias Lessa e seu filho, Fábio Helene Lessa, ingressou com Ação de Execução por Título Extrajudicial contra o ex-secretário de Fazenda, Eder Moraes Dias, um dos alvos da Operação Ararath e que permanece preso desde o dia 1º de abril em Cuiabá. Segundo a ação, a dívida de Eder chega a R$ 202.180,97.

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Lessa e Fábio defenderam Eder durante o início da Ararath, inclusive na primeira vez em que o ex-secretário foi preso por 81 dias. Os advogados também acompanharam e orientaram os depoimentos de Eder na delação premiada.

Conforme matérias veiculadas na imprensa, o ex-secretário teria passado a não atender mais as ligações dos dois advogados, bem como não comparecer às reuniões.

“Certifico que a presente Ação de Execução foi protocolada em 07/04/2015 e distribuída com recolhimento parcial das custas/taxa judiciária. O valor real da causa é de R$ 202.180,97 (petição inicial), devendo ser pago o valor de 1% sobre a causa, para o preparo total (custas e taxa) conforme provimento 41/2013-CGJ, tabela B – Custas na Primeira Instância. Certifico, ainda, que a diferença do débito das custas/taxa importa no valor total de R$ 3.043,62 (três mil e quarenta e três reais e sessenta e dois centavos), sendo, R$ 1.521,81 (hum mil, quinhentos e vinte e um reais e oitenta e um centavos) para recolhimento integral das custas e, igualmente R$ 1.521,81 (hum mil, quinhentos e vinte e um reais e oitenta e um centavos), para recolhimento integral da taxa judiciária junto ao FUNAJURIS”, diz trecho da ação.

Ararath

Apontado como o articulador de um grandioso esquema de lavagem de dinheiro em Mato Grosso, Eder Moraes estaria transferindo seus bens e dinheiro para contas de ‘laranjas’. Por determinação judicial, R$ 100 milhões devem ser apreendidos nas contas de Moraes e sua esposa, Laura Costa. Até o momento, apenas a irrisória quantia de R$ 1 mil foi localizada e ‘bloqueada’ para finalidade de ressarcimento ao erário público.

A investigação Ararath apura um esquema montado de lavagem de dinheiro e um sistema paralelo 'financeiro' com a única finalidade de 'abastecer' a determinado grupo político do Estado. A estimativa é que mais de R$ 500 mi foram movimentados pelo 'sistema' entre 2008 e 2012.

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