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Justiça Comunitária faz mais de 1600 atendimentos

Da Assessoria/TJ-MT

O projeto Justiça Comunitária, do Poder Judiciário de Mato Grosso, vem se superando a cada edição. Para se ter uma ideia, do penúltimo mutirão, realizado no dia 23 de maio no bairro Tijucal, para o último, ocorrido no sábado (dia 20 de junho), no bairro Pascoal Ramos, houve um aumento de 57% no número de atendimentos, totalizando 606 atendimentos a mais.

“Resolvemos mudar o horário do mutirão, em razão da procura pelos serviços ser maior no período da manhã. E o resultado foi ótimo. Foram 1.667 atendimentos no último mutirão, contra 1061 no penúltimo”, conta o juiz coordenador do programa, José Antonio Bezerra Filho.

O magistrado explicou ainda que o crescimento também se deve à chegada de novos parceiros ao projeto. “A vinda de novas instituições e apoiadores tem nos ajudado muito a fomentar o Justiça Comunitária. O Sistema Nacional de Emprego (Sine), a Ong Voluntários da Alegria e a Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social (Setas), por exemplo, chegaram agora e já causaram um grande impacto nos atendimentos e na variedade de oferta de serviços. Mas, queremos ainda mais”.

O magistrado destacou que além de trazer novos parceiros para o projeto, a intenção é incluir todos os projetos e ações do Tribunal de Justiça de Mato Grosso para dentro do “Justiça Comunitária”. “Gostaria muito de valorizar a prata da casa. O TJMT tem departamentos que possuem ações incríveis e elas devem ser valorizadas. Por isso, quero trazê-las para o projeto”, salientou.

Mutirão Osmar Cabral - Pela primeira vez, por exemplo, a Ouvidoria do TJMT saiu do Tribunal para tirar dúvidas da população sobre andamento processual. O Programa Bem Viver do TJ também é parceiro. Eles enviaram um médico clínico geral e um dentista para realizar atendimentos na Escola Onofre de Oliveira, onde ocorreu o mutirão.

O Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos do Tribunal participou do último mutirão e mandou dois mediadores. Foi realizado até um divórcio no local.

A população ainda recebeu 300 doses de vacina de gripe da Secretaria Municipal de Saúde. O Centro de Referência da Assistência Social (Cras) também esteve cadastrando as pessoas no Bolsa Família e em outros programas governamentais.

Outra participação inédita foi do Sine, que fez inúmeros atendimentos relativos ao cadastro de empregos, assim como orientações sobre carteira de trabalho e seguro desemprego. A igreja dos Mórmons também fez questão de voltar ao projeto. Desta vez, oferecendo oficinas de inglês, informática, armazenamento de alimentos, costura e desenho.

A Organização Não Governamental Voluntários da Alegria foi responsável por arrancar sorrisos das crianças e adultos. A Ong levou 6 palhaços, que distribuíram pipoca, dançaram quadrilha e promoveram um verdadeiro “Arraia” no meio do mutirão. Eles também aproveitaram para cortar o cabelo da meninada.

Representantes do Ministério Público, Defensoria Pública, do Núcleo de Práticas Jurídicas da Unic (Unijuris) e os agentes comunitários atenderam pacientemente centenas de pessoas com dúvidas jurídicas. A Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) ofereceu uma palestra sobre drogas aos adolescentes da escola e região. E, por fim, a Secretaria Municipal de Saúde aferiu a pressão e a glicemia dos assistidos e ainda distribuiu kits de saúde dentária.

O próximo mutirão do Projeto Justiça Comunitária será realizado em julho na comunidade de Livramento.
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