Imprimir

Notícias / Eleitoral

Votação do projeto que disciplina contratação de pessoas por partidos fica para agosto

Agência Senado

Por falta de consenso em relação ao texto da matéria, os senadores decidiram adiar para agosto a votação do PLS 482/2015, que regulamenta a contratação de pessoas pelos partidos políticos e pelas campanhas eleitorais.

Para fins trabalhistas e previdenciários, de acordo com a proposta, esses contratados passarão a ser equiparados aos prestadores de serviço. Além disso, o projeto propõe diversas salvaguardas para impedir que tanto a remuneração individual quanto o quantitativo de pessoas contratadas sejam excessivos.

Segundo a proposta, os recursos do Fundo Partidário podem ser usados na manutenção das sedes e serviços do partido. Para o pagamento de pessoal, o limite deve ser de 70% do total recebido. Os órgãos nacionais de deliberação dos partidos políticos deverão disciplinar a quantidade de pessoas contratadas em cada um de seus órgãos e a natureza de suas atividades e informar ao Tribunal Superior Eleitoral.

A proposta ainda estabelece que, para fixação do número de pessoas que podem ser contratadas nos órgãos nacional, estaduais e municipais, o órgão nacional de deliberação considerará a quantidade de votos do partido na última eleição e o número de eleitores da circunscrição correspondente.

Um dos que questionaram a proposta foi o líder do DEM no Senado, senador Ronaldo Caiado (GO). Para ele, em vez de alterar a lei dos partidos políticos, seria melhor que o projeto alterasse apenas a lei eleitoral.

Em virtude das dúvidas dos demais senadores em relação ao texto do projeto, o relator Romero Jucá (PMDB-RR) optou por pedir a retirada da proposta.
Imprimir