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José Dirceu é preso em Brasília na operação Lava Jato

Migalhas

 O ex-ministro José Dirceu foi preso na manhã desta segunda-feira, 3, em Brasília; a prisão preventiva foi decretada pelo juiz Federal Sérgio Moro, da Lava Jato.

Dirceu, que cumpria prisão domiciliar por condenação no mensalão, é suspeito de receber propinas disfarçadas na forma de consultorias, por meio de sua empresa JD assessoria, já desativada.

A PF incluiu a JD Assessoria e Consultoria em um grupo de 31 empresas “suspeitas de promoverem operações de lavagem de dinheiro” em contratos das obras da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco – construção iniciada em 2007, que deveria custar R$ 4 bi e consumiu mais de R$ 23 bilhões da Petrobrás.

O documento é o primeiro de uma série de perícias da PF que apontam um percentual de desvios na Petrobrás de até 20% do valor de contratos, superior aos 3% apontados até então nas investigações, que incluía apenas da propina dos agentes públicos e políticos.

A PF cumpre nesta 17ª fase da operação, batizada de Pixuleco, 40 mandados judiciais, sendo três de prisão preventiva, cinco de prisão temporária, 26 de busca e apreensão e seis de condução coercitiva.

Em julho, o TRF da 4ª região havia negado o pedido de HC preventivo contra eventual prisão do ex-ministro da Casa Civil do governo Lula (HC 5024556-07.2015.404.0000).

Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, irmão de Dirceu, foi detido em Ribeirão Preto/SP e cumprirá prisão temporária.
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