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Ministra vai decidir futuro de Stábile; desembargador afastado queria curso de culinária

Da Redação - Flávia Borges

 A corregedora nacional de Justiça, ministra Nancy Andrighi, já está em seu gabinete com a ação penal contra o desembargador afastado Evandro Stábile pronto para ser despachado. O ex-presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) foi afastado sob acusação de participação de um suposto esquema de vendas de sentenças no Judiciário mato-grossense.

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O caso foi descoberto em junho de 2010, após deflagração da Operação Asafe desencadeada pela Polícia Federal. À época as acusações também recaíram sobre juízes, desembargadores, filhos de magistrados e advogados.

O julgamento de Stábile é bastante aguardado, pois está afastado das funções de desembargador do Tribunal de Justiça há cinco anos e, portanto, há vacância no Pleno da Corte estadual. O desembargador responde à ação penal devido ao caso descoberto após deflagração da Operação Asafe, desencadeada pela Polícia Federal, em conjunto com o Ministério Público e a OAB, e cumpriu 30 mandados de prisão e de busca e apreensão em escritórios de advogados e casas de juízes e desembargadores. As investigações ocorriam desde 2007.

Curso de culinária

A defesa de Stábile protocolou requerimento pedindo a autorização para que o desembargador afastado realizasse uma viagem ao exterior (Miami, Flórida, EUA), para participar de "uma série de avaliações "a serem aplicadas num "curso de culinária de média duração ", no qual estaria inscrito desde 30/09/2013, e, ainda, para "realizar atos inerentes à manutenção de seus bens nos EUA". O pedido foi indeferido pela relatora, ministra Nancy Abdrighi.
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