Imprimir

Notícias / Criminal

Juíza Selma marca interrogatório de Riva para 15 de outubro e aproveita testemunho de Barreto

Da Redação - Flávia Borges

 A juíza Selma Rosane de Arruda, da Sétima Vara Criminal, marcou para o dia 15 de outubro , às 14h30, audiência para realização do interrogatório do ex-deputado José Geraldo Riva no processo oriundo da Operação Arca de Noé, em que figura como réu.

Leia mais
Após desmembramento, Gaeco oferece nova denúncia contra Riva por desvio de R$ 9 mi

A magistrada determinou ainda que o depoimento prestado por Celso Emílio Calhao Barini seja extraído das demais ações penais que tramitam em desfavor de Riva, relacionadas aos fatos apurados na Operação “Arca de Noé”.

Quanto ao depoimento do ex-deputado Hermínio Barreto, a juíza afirmou que, ao contrário do que alegou a defesa de Riva, a mídia contendo a sua oitiva já está nos autos. “Verificando o CD-R, constatei que a oitiva das testemunhas Mauro Delfino Cesar e Hermínio J. Barreto foi gravada em um único arquivo. A oitiva de Mauro Delfino ocorreu até os 09 (nove) minutos do vídeo e a oitiva de Hermínio a partir dos 09:54 (nove minutos e cinquenta e quatro segundo) até o encerramento do arquivo.Assim, nenhuma providência a de ser adotada em relação a esta testemunha”.

Por fim, a juíza agenda o interrogatório. “Não havendo mais testemunhas a serem inquiridas, designo audiência para realização do interrogatório para o dia 15 de outubro de 2015, às 14h30. Intime-se o acusado, Ministério Público e a defesa”.

A Operação Arca de Noé, deflagrada em 2002 pela Polícia Federal em conjunto com outros órgãos de investigação para desmantelar o crime organizado em Mato Grosso chefiado na ocasião por João Arcanjo Ribeiro. Contra Riva pesa a suspeita de que enquanto presidente e 1º secretário do Legislativo autorizou a emissão de cheques para empresas fantasmas que foram descontados nas factorings de João Arcanjo e assim quitar dívidas de campanha eleitoral e desviar dinheiro público.

O Ministério Público Estadual (MPE) denunciou Riva formalmente por crimes como peculato, corrupção ativa, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. O ex-deputado sempre negou veementemente todas as acusações.
Imprimir