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Notícias / Criminal

Presos vão direto para sistema penitenciário; Roseli aguarda transferência a Cuiabá

Da Redação - Flávia Borges/ Da Reportagem Local - Arthur Santos da Silva

 O ex-chefe de gabinete do ex-governador Silval Barbosa, Silvio Cezar Correa Araújo, Nilson da Costa e Faria, Rodrigo de Marchi, presos na tarde desta quinta-feira (20) durante a Operação Ouro de Tolo, um desdobramento da Operação Arqueiro, não foram ouvidos na sede do Gaeco, e sim encaminhados diretamente ao sistema prisional.

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Segundo informações da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), eles foram encaminhados à prisão no final da tarde. Rodrigo e Silvio estão no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC), por terem curso superior, enquanto Nilson está no Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC), ambos no bairro Carumbé.

Já a ex-primeira-dama do estado, Roseli Barbosa, que foi presa em São Paulo, aguarda uma decisão da Justiça paulista para ser transferida para Cuiabá. Ele deverá ser encarcerada na Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto May. 

Operação Ouro de Tolo

A Operação Ouro de Tolo é um desdobramento da Operação Arqueiro. Traz investigações complementares efetivadas acerca dos crimes cometidos no âmbito da Secretaria Estadual de Trabalho e Assistência Social (Setas) na gestão de Roseli.

Além da expedição de mandados de prisão em desfavor dos nominados líderes da organização criminosa instalada na Setas, também foi decretado o seqüestro judicial de inúmeros bens imóveis.

Operação Arqueiro

Todo o esquema teria acontecido entre 2012 e 2013, durante a gestão de Roseli. A Setas teria contratado a empresa Microlins e os Institutos de Desenvolvimento Humano (IDH/MT) para executar programas sociais referentes ao “Qualifica Mato Grosso”, “Copa em Ação”, entre outros através do uso de “laranjas”. Na ação a qualidade desses cursos também é questionada.

O MPE narra um esquema de desvio de verbas públicas, que seria encabeçado pelo denunciado Paulo César Lemes, o qual teria forjado a criação de institutos sem fins lucrativos “de fachada”, visando burlar a legislação e contratar diretamente com a Administração Pública, sem necessidade de concorrer em licitação. A denúncia aponta minuciosamente para as ações fraudulentas, as datas e o modo como ocorreram.

Atualizada às 18h30.

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