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Juiz marca audiência de conciliação entre Taques e Riva por acusação contra governador

Da Redação - Arthur Santos da Silva

O magistrado Mário Roberto Kono de Oliveira, do Juizado Especial Criminal Unificado de Cuiabá, designou audiência de conciliação, para o dia 20 de outubro, entre o governador Pedro Taques (PSDB) e o ex-deputado estadual José Geral do Riva (PSD). A ocasião versará sobre uma queixa-crime, por calunia e difamação, oferecida pelo chefe do Executivo contra o ex-parlamentar.

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Conforme os autos, Pedro Taques afirma que Riva, no dia 11 de agosto de 2014, durante uma reunião que participou com o “Movimento LBBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais)”, teria o caluniado e difamado quando disse: “Agora, ninguém nunca saiu por aí questionando porque o doutor Pedro Taques pegou um processo de um rombo de mais de R$ 230 milhões de uma cooperativa e guardou em uma gaveta, deixou prescrever. Isso não é corrupção?”.

O caso Cooperlucas teve origem em fraudes na armazenagem de grãos da cooperativa e em operações de financiamentos agrícolas pelo Banco do Brasil, os chamados EGFs (Empréstimos do Governo Federal). Os envolvidos teriam realizado operações de financiamento agrícolas pelo Branco do Brasil e os grãos, que deveriam ser entregues à União, para amortização da dívida contraída junto ao banco, teriam sido desviados.

Em sua defesa, o governador “afirma que jamais atuou no referido processo, que alguns ofícios foram-lhe encaminhados pelo motivo de ocupar o cargo de Procurador-Chefe, cabendo apenas redirecioná-los”. Ante a prerrogativa de foro privilegiado, Pedro taques escolheu a data e horário para a audiência. José Riva foi intimado no dia 21 de setembro.
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