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Conselheiro do TCE pede para que MPE ingresse em caso que gerou extorsão

Da Redação - Arthur Santos da Silva

O conselheiro Antonio Joaquim, do Tribunal de Contas de Mato Grosso, solicitou que o Ministério Público de Mato Grosso ingresse no caso envolvendo o médico Alonso Alves. Supostamente, a causa teria gerado uma tentativa de extorsão praticada pelos jornalistas Pedro Ribeiro e Laerte Lannes, no dia 30 de setembro.

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O posicionamento foi estabelecido na sessão plenária da última terça-feira (07). Conforme o conselheiro, “considerando que o caso fugiu da esfera pessoal e que houve tentativa de corromper uma instituição pública”, é preciso que MPE ofereça manifestação.

“Em respeito a esta Instituição, posiciono-me sobre o que foi noticiado na semana passada envolvendo o meu nome e o do TCE de Mato Grosso, em deplorável episódio que culminou na prisão de dois pseudo-jornalistas. Eles foram contratados pelo médico Alonso Alves Filho, proprietário do Hospital Otorrino de Cuiabá, para realizar com os seus jornais uma sórdida campanha difamatória contra a minha pessoa e que atingiu este Tribunal”, afirmou o conselheiro.

Recentemente, no dia 14 de setembro, Antonio Joaquim Moraes negou qualquer rusga, com supostas ameaças de morte, em relação a propriedades no Município de Nossa Senhora do Livramento (39 km de Cuiabá) denunciada pelo médico otorrinolaringologista Alonso Alves Pereira Filho. Procurando proteção contra as acusações supostamente infundadas, Moraes impetrou queixa crime por injuria e difamação, e um pedido de medida cautelar para determinação de distância, buscando garantia de integridade física, entre as partes do litígio.

No dia 30 de setembro, ocorreu a prisão dos jornalistas Pedro Ribeiro Laerte Lannes, que tentaram lhe fazer extorsão com a proposta de parar a suposta campanha de difamação que vinham realizando pelos jornais Página 12 e O Mato Grosso. O conselheiro do TCE afirma que os nomes foram contratado por Alonso Alves.

“Ao ser informado que esses pseudo-jornalistas queriam negociar, em troca de dinheiro e contratos neste Tribunal, inclusive se dispondo a depor contra quem os contratou, o médico Alonso Alves Filho, rejeitei a tentativa de extorsão e recomendei ao meu advogado que reunisse provas e chamasse a Polícia. Nunca aceitei e não aceitarei fazer parte desse cenário deplorável, pois quem convive com porcos acaba chafurdando na lama”, complementou o conselheiro.
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