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Notícias / Política de Classe

Advogado diz que Moreno quer judicializar a campanha e ganhar de W.O.

Da Redação - Túlio Paniago

O advogado Jackson Coutinho, declarou que o candidato à presidência da OAB-MT, José Moreno, está buscando se eleger a qualquer custo. “Ele quer judicializar a disputa. Prefere ganhar de W.0. do que no convencimento do voto, quem sai perdendo são os advogados”, afirmou.

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Coutinho justifica sua declaração criticando algumas atitudes de Moreno, que, recentemente, fez acusações contra outros dois candidatos. Denunciou Cláudia Aquino por abuso de poder econômico e moveu ação pela impugnação da candidatura de Leonardo Campos, fato que, segundo Jackon, é um “absurdo jurídico”.

O advogado também chama atenção para outras atitudes de José Moreno, como o uso de patrocínios em sua página pessoal no facebook, fato que é vedado pelo estatuto eleitoral da OAB.

E acrescenta que, se não bastasse o ato de desrespeito ao estatuto, ainda denuncia a também candidata, Cláudia Aquino, devido às publicações pagas em sua rede social, ainda que pratique o mesmo em sua fanpage.

“Fato é que os dois candidatos estão errados, mas me impressiona uma pessoa querer ser presidente da OAB, porém não cumprir o básico do estatuto eleitoral, e além disso, mover uma ação contra uma adversária por prática duvidosa em ato que ele mesmo está cometendo”, ressaltou.

Segundo Coutinho, o candidato dá demonstrações claras que quer causar confusão ao invés de disputar de maneira limpa a presidência da OAB-MT.

Além disso, Jackson argumenta que a ação movida por Moreno pela impugnação de Campos é um dos maiores absurdos jurídicos que já viu na vida.

Moreno alega que a empresa que faz a campanha do candidato teria registrado vários domínios na internet para dificultar a criação do site de campanha de José Moreno. Entretanto, o registro de domínio de site é um direito legal.

“A única coisa que Moreno tem que fazer é lamentar que ele mesmo não tenha registrado o próprio nome desde que pensou em ser candidato, parabenizar o marketing do adversário ou procurá-lo na tentativa de fazer um acordo”, sugeriu.
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