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Presidente da AMAM ressalta a importância dos magistrados no combate aos crimes do 'colarinho branco'

Da Redação - Túlio Paniago

Aproveitando o Dia Internacional de Combate â Corrupção, comemorado nesta quarta-feira (9), o presidente da Associação Mato-grossense de Magistrados (AMAM), o juiz de José Arimatéa Neves Costa, destacou a importância do magistrado nesse embate, que se intensificou nos últimos tempos, principalmente em 2015, por meio de operações realizadas em todo o Brasil.

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“Temos que instruir e julgar com celeridade, dar uma atenção especial a esse tipo de processo, porque envolve interesses coletivos e o grande problema é aquela sensação de impunidade de quem pratica os chamados crimes do colarinho branco”, afirmou.

Entretanto, explicou que, apesar da ser necessário prezar pela celeridade, também é preciso garantir toda a defesa, o contraditório, respeitando o rito da lei, mas atento ao fato de que esses processos são de interesse de toda a sociedade.

Desta forma, segundo ele, o juiz contribui para diminuir ou até mesmo acabar com essa sensação de impunidade que toda a sociedade tem quando se trata de crimes de corrupção.

“Estamos fazendo o possível para dar celeridade aos processos a fim de que esse sentimento seja invertido e a sociedade passe a ter consciência de que as pessoas que cometeram esses desvios de conduta, no que diz respeito à administração pública, sejam processadas e julgadas com rapidez e, se condenadas, sejam punidas exemplarmente. Esse é o grande desafio do Judiciário de Mato Grosso e do Brasil”, concluiu o presidente da AMAM.

Campanha de Valorização do Magistrado

Pensando nisso, a AMAM lançou a campanha de Valorização do Magistrado com o objetivo de mostrar a importância social do juiz de direito e, além disso, deixar claro que o magistrado é um cidadão como os demais, que conhece os anseios e necessidades como quem faz parte da população.

Nesse sentido, vale destacar que o combate à corrupção deve estar no dia a dia de cada uma das pessoas. E não apenas sob responsabilidade do judiciário.

“O cidadão que não estaciona em vaga proibida, que não ultrapassa o sinal vermelho, que não procura levar vantagem em determinadas situações... Esse cidadão também está contribuindo para a redução do índice de corrupção institucionalizada que existe no Brasil”, argumentou Arimatéa.

Assim, a campanha de valorização também tem como objetivo expandir o conhecimento do cidadão acerca de seus próprios direitos. E também aumentar a credibilidade da Justiça, fazendo com que ele confie na mesma para resolução dos conflitos.
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