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MPE abre inquérito para investigar suposto esquema liderado por Wilson Santos e Galindo

Da Redação - Arthur Santos da Silva

O Ministério Público de Mato Grosso instaurou inquérito civil para apurar possíveis atos de improbidade administrativa e enriquecimento ilícito nas condutas dos ex-prefeitos de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB) e Chico Galindo, suspeitos de desvios de verba no programa de obras "Poeira Zero". O documento foi assinado no dia 12 de janeiro pelo promotor André Luiz Almeida. Atualmente Santos ocupa cargo de deputado estadual na Assembleia Legislativa.

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O surgimento da investigação ocorreu, conforme o termo de abertura do inquérito, após o empresário Robinson Todeschini ter delatado a existência de um esquema de pagamento de propina envolvendo Santos e Galindo, que, respectivamente, durante seus mandados, teriam concordado em aumentar o valor de notas fiscais de medições realizadas pela empresa Constil quando da execução de obras do Programa Poeira Zero, revertendo o valor excedente em benefício próprio.

Ainda coforme o documento de abertura de inquérito, a Procuradoria da República de Mato Grosso teria encaminhado ao Ministério Público o Termo de Depoimento de Todesquini perante a Superintendência da Polícia Federal no interesse da investigação “Ararath”.

Na oportunidade da Ararath, o empresário declarou que no ano de 2011 foram retirados entre dois a três milhões de reais por meio de cheques administrativos endossados por Bruno Simoni, seu sócio na empresa Constil Construções e Terraplanagem Ltda, e depositados em contas-correntes de suas próprias empresas com a finalidade de circular dinheiro para depois repassar de forma pulverizada nas contas de terceiros indicados pelos por Wilson Santos e Chico Galindo.

O empresário Robison Todeschini foi convocado para prestar depoimento no seio do procedimento investigativo.

O outro lado


A reportagem do Olhar Jurídico tentou entrar em contato, por telefone, com Wilson Santos, porém, as ligações não foram atendidas. 

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