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STJ nega liberdade para acusado de compor grupo que teria movimentado R$ 1,7 milhão em crimes

Da Redação - Paulo Victor Fanaia Teixeira

O réu Florival Dantas Neto, acusado de formar um grupo para movimentação criminosa de aproximadamente R$ 1,7 milhões, desbaratada pela “Operação Mercatore”, teve HC no Superior Tribunal de Justiça (STJ) negado. A decisão é do ministro Jorge Mussi, da Quinta Turma, tomada na última sexta-feira (18).

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O caso veio à tona com a “Operação Mercatore”, realizada pela Polícia Civil em dezembro do ano passado. Conforme apurado durante as investigações, o grupo movimentou aproximadamente R$ 1.758.833,42. Na denúncia, foram apontados 15 fatos que comprovam a atuação da organização criminosa. Os acusados seriam responsáveis pela prática de furtos, roubos, receptações, falsidade ideológica, lavagem de capitais, estelionato e extorsão mediante sequestro.

Segundo o Gaeco, o líder do grupo encomendava objetos eletrônicos aos executores dos roubos e furtos, que eram formatados e colocadas à venda em lojas do Shopping Popular. Informações divulgadas durante a operação afirmavam que o grupo era responsável por 90% dos roubos ocorridos em Cuiabá.

Os “negócios” eram fomentados por meio da obtenção de empréstimos através da utilização de documento falso e da constituição ilícita de empresas.

Foram denunciados: João dos Santos Filho, Odair Coelho Vas, Luiz Carlos da Silva, Andrea Cristina Moura Figueiredo Santos, Fábio José Prado Gomes, Felipe Figueiredo Santos, Bruna dos Santos Souza, Camila Figueiredo Santos, Ivan Fortes de Barros, Joester Emanuellita Mohn de Abreu, Florival Dantas Neto, Marcel Souza Abe, Welliton da Costa Souza, Anderson Marcelo da Silva, Luiz Gonzaga Frutuoso Braga, Rogério Costa Ribeiro e Augusto Ribeiro Amorim.
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