Imprimir

Notícias / Criminal

Deputado apresenta licença médica e oitiva em fraudes de R$ 60 mi na Imperador fica para abril

Da Redação - Patrícia Neves/ Da Reportagem Local - Jardel P.Arruda

Sem a oitiva do deputado estadual Ezequiel Fonseca (PP) que não pode prestar depoimento na tarde de hoje, 23, perante a 7ª Vara Criminal, o processo que apura fraudes no valor de R$ 60 milhões na aquisição de materiais gráficos para Assembleia Legislativa de Mato Grosso se arrastará por mais um mês, pelo menos um mês.  Ele deverá prestar esclarecimentos somente no fim do mês de abril de 2016.

A juíza titular da 7ª Vara Criminal, Selma Arruda, agendou três opções para que Ezequiel seja ouvido, 26 de abril (17h), 27 de abril (14h) ou ainda 28 de abril (13h).

Leia Mais:
Riva é interrogado por supostos desvios na AL revelados pela Operação Imperador

José Riva e a esposa dele, Janete Riva, além de outras onze pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público Estadual (MPE) na operação batizada como Imperador.

Sem o depoimento do parlamentar, a defesa do réu José Riva declinou do interrogatório do ex-deputado na tarde de hoje.

A defesa de José Riva, patrocinada pelo advogado Rodrigo Mudrovitsch, insiste na oitiva de Fonseca, que era deputado estadual na época dos fatos citados pelo MPE. A defesa frisa que Ezequiel atestou o recebimento de materiais gráficos. Para o MPE, tais materiais foram pagos, mas nunca entregues.

Saiba Mais:

A Operação Imperador, deflagrada em 21 de fevereiro de 2015 pelo Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), versa sobre um suposto combinado corrupto que lesou os cofres da Assembleia Legislativa entre 2005 a 2009, quando Riva era o primeiro secretário que executa a função de ordenador de despesas.
 
Imprimir