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Infraestrutura do sistema PJe de MT é triplicada

Coordenadoria de Comunicação do TJMT

Para garantir maior disponibilidade e desempenho ao sistema Processo Judicial Eletrônico (PJe), a infraestrutura de suporte ao serviço implantada nos datacenters do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso passou por mudanças na última semana. As alterações têm como objetivo garantir a expansão da ferramenta a todas as comarcas mato-grossenses.

A modificação triplicou a capacidade de trabalho. Até a primeira quinzena deste mês, o sistema funcionava em um único servidor de aplicação e outro de banco de dados. Com a ampliação, o sistema passou a contar com três servidores de aplicação e mais três de banco de dados.

De acordo com o gerente de Redes do Tribunal de Justiça do Estado, Rodolfo Barbosa de Siqueira, há uma grande diferença entre os serviços anteriores e os atuais. “Antes da mudança, em caso de falha no servidor de acesso ao PJe o resultado imediato era a paralisação completa do sistema. No entanto, com a nova estrutura, devido às requisições dos clientes estarem distribuídas entre todos os servidores, a possibilidade de falha na plataforma é remota e se restringirá apenas ao servidor com falha, que para de receber novas requisições automaticamente”.

Com os servidores trabalhando paralelamente, mesmo que haja falha em um deles, os demais absorvem sua carga e as atividades continuam a ser processadas normalmente. A nova estrutura também garante a integridade dos dados processuais.

Outra grande ação resultante da mudança foi a criação do ambiente de crescimento, segundo o diretor do Departamento de Sistemas e Aplicações da Coordenadoria de Tecnologia da Informação do TJMT, Gustavo Piccin. “Até então possuíamos uma estrutura monolítica. Mas, a partir do dia 15, conseguimos adicionar mais servidores conforme a necessidade, diante da demanda que estamos agregando gradativamente ao sistema. Uma ação planejada, cumprida dentro do cronograma e que demonstra o quanto estamos preparados para a expansão em todo o Estado”.

O novo conceito parte da ideia de “clusterização”, tecnologia que permite a agregação de vários servidores de aplicação com balanceamento de carga, os quais trabalham como um só. Ela confere maior capacidade de processamento de requisições, sem que seja necessário realizar uma parada no ambiente. Esta tecnologia não se encontra disponível em todos os Tribunais e sua implantação é resultado de estudos e integração entre os Departamentos de Conectividade e Banco de Dados do TJMT.

As mudanças foram desenvolvidas e implementadas pelo chefe da Divisão de Banco de Dados, Franklin Anderson de Oliveira Souza, e pelos administradores de Rede, Maicon Radeschi e Elliann Marks.
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