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Juíza determina que ex-secretário seja monitorado por tornozeleira em Brasília

Da Redação - Lázaro Thor Borges

O ex-secretário de Estado de Planejamento, Arnaldo Souza, vai ser monitorado por meio de tornozeleira eletrônica, conforme decisão proferida pela juíza Selma Rosane Arruda da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, no último dia 20 de fevereiro. O monitoramento será feito a partir de Brasília, cidade onde Arnaldo vive atualmente.

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Arnaldo Alves teve habeas corpus concedido através do pagamento de fiança no valor de R$ 607 mil. O monitoramento pela tornozeleira foi determinado quase um mês depois da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça aceitar o pagamento da fiança e conceder preliminarmente liberdade ao acusado.

O ex-secretário teve liberdade concedida no dia 25 de janeiro. Ele estava detido no Centro de Custódia de Cuiabá, desde setembro, quando foi deflagrada a quarta fase da Operação Sodoma.

Além de arcar com o pagamento da fiança e ter de usar a tornozeleira, Arnaldo Alves também está proibido de se ausentar de Brasília, cidade onde reside.  Para que saia da Capital Federal, o ex-secretário deverá comunicar a juíza Selma Rosane Arruda previamente.

Arnaldo Alves estava preso no Centro de Custódia da Capital (CCC), onde cumpria preventiva desde setembro de 2016, durante a deflagração da última fase da "Sodoma", O foco da Operação Sodoma é o desvio de dinheiro público realizado por meio de uma desapropriação milionária paga pelo governo Silval Barbosa durante o ano de 2014.

Os agentes investigam o desvio de R$ 15,8 milhões no processo de desapropriação da área do Bairro Jardim Liberdade, em Cuiabá. Com ele também foi preso o empresário Valdir Piran.

 
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