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Notícias / Criminal

Desembargadores negam liberdade a acusado de assassinar pai e filho procuradores

Da Redação - Arthur Santos da Silva

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) negou pedido de liberdade em habeas corpus ao vaqueiro José Bonfim Alves de Santana, acusado de assassinar a tiros os procuradores Saint-Clair Souto Filho e seu pai, Saint Clair Martins, na zona rural de Vila Rica (a 1,2 km de Cuiabá) em 11 de setembro de 2016.
 
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A decisão, estabelecida nesta terça-feira (11), foi confirmada ao Olhar Jurídico por Elizabeth Diniz Martins Souto, viúva do procurador Saint Martins. O procedimento, sob segredo de Justiça, foi relatado pelo desembargador Paulo da Cunha.
 
O procurador aposentado do Distrito Federal, Saint Clair Martins Souto, 78 anos e seu filho Saint Clair Martins Souto Filho, 38 anos, procurador do Estado do Rio de Janeiro, desapareceram no domingo, 11 de setembro, na cidade de Vila Rica (a 1,2 mil km de Cuiabá).
 
Eles estavam com passagem agendada para retornar ao município de origem na data de 11 de setembro, mas como não apareceram, os familiares acionaram a Polícia.
 
Conforme a Polícia Civil, o crime foi cometido por um funcionário da fazenda propriedade dos procuradores.
Ele foi preso no município de Colinas do Tocantins (TO). As vítimas foram executadas com um revólver calibre 38, tendo o suspeito matado primeiro o pai.

Em seguida, o acusado chamou o filho para dentro da casa, falando que o pai havia sofrido uma queda, momento em que matou a segunda vítima.
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