O réu Carlos Eduardo de Alencastro Santana Lima, preso em flagrante por tráfico de drogas na boate Woods, em Cuiabá, cumpre prisão em regime semiaberto, com uso de tornozeleira, desde outubro do ano passado. “Cadu”, como é conhecido, comparece todos os meses ao Fórum da Capital.

Leia mais:
Apontado como líder de célula terrorista, morador de MT é condenado a 15 anos de prisão

Ele foi condenado a sete anos de prisão pela Nona Vara Especializada em Delito Tóxico de Cuiabá. Conforme os autos, o infrator, conhecido como “Cadu”, foi abordado quando portava 20 comprimidos de Ecstasy. Assim, segundo o processo, o réu “praticou o tráfico de drogas nas modalidades ‘transportar’, ‘trazer consigo’ e ‘ter em depósito’ drogas”.

Antes de ter sido solto, a defesa de “Cadu” tentou liberdade na Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça e no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Em ambos os casos, a defesa teve pedido negado. O suspeito foi abordado quando tentava entrar na boate em posse de 20 comprimidos da droga que estava em uma caixa. Ele foi levado pela segurança da casa noturna para uma sala reservada. De acordo com a Polícia Militar, ele teria oferecido R$ 5 mil para que o deixassem sair.

A viatura da Polícia Militar foi chamada para efetuar a prisão. Os agentes também teriam recebido uma proposta do acusado para que o Boletim de Ocorrência não fosse feito. Pressionado, ele levou os policiais até o carro em que estava, onde foram encontrados mais 32 comprimidos.