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Notícias / Criminal

João Emanuel apela contra condenação a 18 anos de prisão

Da Redação - Arthur Santos da Silva

O ex-vereador João Emanuel Moreira Lima, junto com Aparecido Alves de Oliveira, Renan Moreno Lins Figueiredo, Gleisy Ferreira de Souza e Maksuês Leite interpôs apelação contra condenação em ação penal por desvio de dinheiro da Câmara Municipal de Cuiabá. Os nomes foram condenados em dezembro de 2016.
 
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João Emanuel foi condenado no dia 19 de dezembro pela juíza da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, Selma Rosane Arruda, a 18 anos de prisão em oito acusações de peculato. Ele ainda deverá pagar 305 dias-multa.

Conforme os autos da ação, o Ministério Público Estadual (MPE) apontou que João Emanuel Moreira Lima, valendo-se da condição de Presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, fora o mentor de um esquema de desvios de dinheiro público, contando, para tanto, com a efetiva colaboração de outros nomes.

São eles os outros condenados: Aparecido Alves de Oliveira, Renan Moreno Lins Figueiredo, Gleisy Ferreira de Souza e Maksuês Leite.

Os nomes, conforme o órgão ministerial, fraudaram contrato licitatório para a aquisição de material gráfico junto à empresa Propel Comercio de Materiais para Escritório Ltda., via a compra simulada em quantidades ultrajantes, quando na verdade, somente ocorriam os pagamentos sem que houvesse a efetiva entrega.

Durante investigação, o MPE encontrou R$ 70,25 nas contas de Renan Moreno, R$ 1.344,53 nas contas de Aparecido Alves, R$ 30,16 nas contas de Gleisy Ferreira de Souza. Nada foi encontrado nas contas de João Emanuel Moreira Lima e Maksuês Leite.

O MPE afirma que João Emanuel, visando a prática da fraude em comento, estruturou o esquema com a nomeação dos também requeridos em postos estratégicos da Câmara Municipal, tudo para que o desvio de dinheiro público pudesse ocorrer sem sobressaltos. O requerido Aparecido Alves de Oliveira fora nomeado como Secretário Geral da Câmara, Renan Moreno Lins de Figueiredo ocupou a Chefia do Almoxarifado daquela Casa.

Após receber as apelações, Selma Arruda determinou vistas ao Ministério Público de Mato Grosso.
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