O ministro Mauro Campbell, do Superior Tribunal de Justiça, rebateu a Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) sobre possível falta de celeridade nas investigações por possíveis grampos telefônicos.
 
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Ao jornal Estadão, a assessoria de Campbell afirmou que o ministro ‘não possui uma única investigação ou ação penal sob sua jurisdição sem que esteja em célere andamento, independente das partes envolvidas’.
 
Ao pedir rapidez, a Ordem afirmou na quinta-feira (26) que "há 260 dias a população mato-grossense vive num clima de incerteza sobre a violação de direitos individuais por meio da quebra ilegal de sigilo telefônico"
 
“Estamos há meses diante de uma denúncia gravíssima de uso de aparato estatal para violação dos direitos individuais do cidadão sem ao menos saber a extensão desta violação. Sem uma investigação célere, ficamos de mãos atadas na cobrança dos nossos direitos”, destacou o presidente da OAB-MT, Leonardo Campos.
 
No dia 25 de maio de 2017, o processo de sindicância para apuração dos fatos foi distribuído ao ministro Mauro Campbell. Quatro meses depois, em 27 de setembro, a sindicância foi convertida em inquérito, avocando assim a competência das investigações que estavam em curso no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).
 
Entre os nomes investigados no caso está o do governador Pedro Taques. Paulo Taques, ex-secretário de Casa Civil, também é alvo.