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Notícias / Criminal

Irmão de Silval Barbosa reafirma informações sobre esquemas e Roseli diz estar arrependida

Da Redação - Wesley Santiago/Da Reportagem Local - Carlos Gustavo Dorileo



15h41 - Rodrigo Barbosa acaba de deixar a sede da Controladoria Geral. De poucas palavras, ele declarou que o "processo que se refere a questão administrativas e tudo o que foi detido está no acordo de colaboração e já foi levantado o sigilo". 




14h25 - O irmão de Silval Barbosa, Toninho Barbosa, reiterou que tudo o que tinha pra dizer já o fez para o Ministério Público Federal na delação premiada. 

14h - Roseli Barbosa deixa sede da CGE e declarou ao Olhar Direto que está arrependida. 



13h10 - A mulher do ex-governador e ex-secretário de Trabalho e Assistência Social (Setas), Roseli Barbosa, chegou por volta das 13 horas para prestar depoimento na CGE. Porém, não soube detalhar o que será perguntado. Além disto, afirmou que Silval Barbosa já tinha sido ouvido e não precisou se o seu filho, Rodrigo, também falará hoje aos auditores.



12h33 - O ex-governador do Estado, Silval Barbosa, a esposa dele, Roseli Barbosa e o filho do casal, Rodrigo, serão ouvidos nesta segunda-feira (26), pela Controladoria Geral do Estado (CGE), a partir das 13h.  

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De acordo com a Controladoria Geral, o objetivo da investigação preliminar é colher mais elementos que possam subsidiar a abertura de novos ou o aditamento dos processos administrativos já em curso para apurar o envolvimento de empresas e servidores nos ilícitos delatados.
 
De 106 empresas, a CGE já tem processo de responsabilização aberto contra 19. A investigação preliminar envolve outras 87 empresas delatadas pelo ex-governador Silval Barbosa, dentre elas a FDL, alvo da ‘Operação Bereré’, deflagrada na última semana pela Delegacia Fazendária (Defaz) e Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
 
O acordo de colaboração de Silval foi assinado no ano passado. Nele, o ex-governador de Mato Grosso supostamente relata um esquema de pagamento de "mensalinho" para deputados estaduais que atuaram na sua gestão para lhe garantir apoio. Gilmar Fabris, Romualdo Junior, Baiano Filho, Wagner Ramos e Silvano Amaral estão na lista de Silval Barbosa, alguns deles foram flagrados em filmagens.


 
Silval Barbosa foi o primeiro ex-governador do país a se tornar delator. O advogado que negociou seu acordo, Délio Lins e Silva, é o mesmo que conduz a negociação da delação do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ), atualmente preso no Paraná.
 
"Silval juntou uma enorme quantidade de anexos, descrevendo um incomensurável número de infrações delatadas, 'de todos os níveis'. Não se pode olvidar (esquecer) igualmente, que até mesmo seu próprio filho foi objeto de delação, o que evidencia a amplitude e legaldade do pacto celebrado com a Procuradoria-Geral da República”, gabou-se o advogado, ao solicitar perdão e absolvição do ex-governador à juíza Selma Rosane Arruda, da Sétima Vara Criminal, na ação penal da "Operação Sodoma".
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