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Com 60 dias de suspensão, 'Grampolândia Pantaneira' ainda aguarda retomada de processo

Da Redação - Paulo Victor Fanaia Teixeira

O juiz da Décima Primeira Vara Criminal Militar, Murilo Moura Mesquita, recebeu na segunda-feira, 4, o acórdão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) que decidiu pela manutenção do conselho de sentença formado para a Grampolândia Pantaneira. Resta, entretanto, outro recurso à ser julgado. Este mantém a ação penal suspença há mais de 60 dias.

A "Grampolândia Pantaneira" investiga e julga a participação de cinco policiais militares no esquema de grampos clandestinos ocorrido durante o atual governo.

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O processo foi suspenso pelo desembargador Luís Ferreira da Silva, no dia 06 de abril. A solicitação foi protocolada pela defesa do cabo Gérson Corrêa Júnior, argumentando que os militares Luiz Claudio Monteiro da Silva e Valdemir Benedito Barbosa (que integram Conselho de Sentença) emitiram julgamento de mérito antes do momento apropriado, durante suas manifestações em audiência.

O recurso segue sem julgamento há 60 dias.
 
Em maio de 2017 o esquema dos grampos veio à tona com reportagem publicada pelo Fantástico. O esquema foi concebido na modalidade “barriga de aluguel”, quando investigadores solicitam à Justiça acesso aos telefonemas de determinadas pessoas envolvidas em crimes e no meio dos nomes inserem contatos de não investigados.
 
Neste caso específico, as vítimas foram inseridas e uma apuração sobre tráfico de drogas. O ex-secretário de Segurança Pública, Mauro Zaque, afirmou que informou ao governador do Estado sobre o esquema e Pedro Taques, em coletiva à imprensa, afirmou que é vítima de vingança pessoal e determinou ainda imediata apuração do esquema.
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