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Juíza avisa que não vai 'travar' ação que pode cassar deputado Carlos Avalone

Da Redação - Arthur Santos da Silva

A juíza Vanessa Curti Perenha Gasques, do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), negou na terça-feira (21) julgamento imediato de agravo regimental proposto pelo deputado Carlos Avalone (PSDB) em representação que pode resultar em cassação de diploma do parlamentar.
 
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Avalone buscava comprovar a necessidade de mais pessoas constarem como parte passiva da representação. Vanessa Curti alertou na decisão que o Pleno do TRE julgará o pedido do deputado como matéria preliminar, entes de julgar o mérito do processo.
 
“De fato, não há o menor sentido em ‘travar’ a marcha processual desta representação, para que se enfrentasse, agora, uma questão de ordem pública (litisconsórcio passivo necessário que leva à decadência) a qual, repita-se, foi levantada pela defesa no momento oportuno (contestação) e será normalmente analisada e decidida no julgamento colegiado definitivo”, afirmou a juíza.
 
Ao negar, a magistrada determinou prazo de três dias para que o Ministério Público e a defesa de Carlos Avalone indiquem se desejam diligências complementares.
 
Avalone sofre uma representação eleitoral em decorrência da campanha eleitoral de 2018. Ele assumiu o mandato em definitivo após o deputado estadual eleito Guilherme Maluf (PSDB) tornar-se conselheiro do Tribunal de Contas (TCE). 
 
O empresário teve o nome envolvido numa apreensão da Polícia Rodoviária Federal (PRF), no município de Poconé (100 km de Cuiabá). Segundo informações da PRF, um veículo Gol, de cor prata, foi abordado no quilômetro 560 da BR-070.
 
No interior do veículo, os agentes abordaram dois suspeitos, que estavam com R$ 89,9 mil em dinheiro vivo, além de vários santinhos do então candidato a deputado estadual Carlos Avalone.
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