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Procurador-geral diz que MP tem déficit de 100 servidores no Estado e não há previsão de concurso

Da Redação - Vinicius Mendes

O procurador-geral de Justiça de Mato Grosso, José Antônio Borges Pereira, avaliou que o Ministério Público de Mato Grosso precisaria de cerca de 100 funcionários para suprir a demanda do Estado. Porém, por causa da situação financeira do Estado, não há previsão para realização de concurso.
 
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O ano de 2019 foi o primeiro do biênio de José Antônio Borges. Ele avalia que conseguiu iniciar algumas mudanças, como a reforma da lei Orgânica, a eleição de procurador-geral, e também conseguiu remanejar alguns servidores, para atender a demanda do interior do Estado.
 
“No início do meu mandato a gente fez uma reforma administrativa. Resumidamente, eu extingui 70 cargos aqui de dentro da Procuradoria, e estes cargos foram revertidos para promotorias do interior, onde tem uma demanda maior, e dificuldades porque faltam estagiários, por não existir faculdade em algumas regiões”.
 
Ele afirmou que o plano é que em 2020 cada promotor tenha dois assessores. Porém, o procurador-geral afirmou que a situação financeira do Estado tem sido o maior empecilho para acabar com o déficit de servidores e promotores. Um concurso para promotores já foi iniciado e o MP espera nomeá-los no segundo semestre de 2020, dependendo das contas do Estado.
 
O chefe do MP ainda explicou que a situação está difícil pois já entraram no limite prudencial, de gastos com folha salarial. Ele afirma que estuda maneiras de diminuir os custos, com terceirização, mas que mesmo assim o déficit de servidores é de 100. Ele também afirmou que não há previsão para realização de concurso.
 
“O que nós pudermos terceirizar a gente terceiriza, mas aquilo que for atividade fim, onde são necessários os técnicos, com por exemplo contadores, precisamos ter os nossos, algumas áreas de engenharia também, então para estes é preciso o concurso. Mas pelo menos para o ano que vem não há previsão para lançamento de edital”.
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