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Justiça nega absolvição sumária a delator premiado acusado de fraudes em posto de combustível

Da Redação - Arthur Santos da Silva

A juíza Ana Cristina Silva Mendes, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, negou pedido de absolvição sumária e marcou para o dia 27 de janeiro audiência em processo movido pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPE) contra o empresário e delator premiado na Operação Ararath, Junior Mendonça. Ele é acusado por fraudar duas bombas de combustíveis em posto da rede Amazônia Petróleo. 

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A decisão de Ana Cristina é do dia 16 de dezembro. Segundo o Ministério Público, bombas vistoriadas durante as operações intituladas "Clone" e "De Olho na Bomba" estavam dispensando volume menor de combustível que o indicado na referência medidora.
 
Conforme laudo técnico, a irregularidade nas bombas causava um prejuízo ao consumidor na quantidade de 140 ml a cada 20 litros de combustível. A denúncia foi recebida pelo juízo da Sétima Vara Criminal de Cuiabá no dia 16 de outubro. Na data, houve determinação de defesa prévia.
 
Segundo Ana Cristina, as "alegações constantes na resposta à acusação consistem no próprio mérito da ação". Assim, serão examinadas após regular instrução processual, quando da da sentença.
 
"Não há qualquer hipótese para a absolvição sumária, razão pela qual designo audiência de instrução e julgamento para o dia 27 de Janeiro de 2020", decidiu a magistrada.
 
Junior Mendonça
 
Junior Mendonça é um dos principais delatores premiados na Operação Ararath, que investiga instituição financeira à margem do que é considerado legal.

Os postos de combustíveis de Junior Mendonça constituíam fonte de empréstimos para uma conta corrente paralela que atendia a nomes como o do ex-governador Silval Barbosa e do ex-deputado estadual José Riva.   
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