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Notícias / Criminal

Homem que quase arrancou cabeça de ex e outros seis homicídios serão julgados no Tribunal do Júri

Da Redação - Vinicius Mendes

O Tribunal do Júri de Cuiabá deve julgar neste mês de janeiro seis homicídios e um feminicídio. O primeiro julgamento ocorre no próximo dia 14, com o julgamento de Carlinho Hipólito da Silva, acusado de matar a facadas e quase arrancar a cabeça de sua ex-esposa Odineia Porfiria Miltes, em dezembro de 2018.
 
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O Fórum de Cuiabá abre 2020 com sete sessões de julgamento do Tribunal do Júri no mês de janeiro, nas quais serão julgados acusados da prática de crimes dolosos contra a vida, como homicídios consumados e tentados. As sessões serão presididas pela juíza Mônica Catarina Perri Siqueira, da 1ª Vara Criminal de Cuiabá.
 
O primeiro júri está marcado para às 9h, do dia 14, e apenas a sétima sessão, marcada para ocorrer no dia 30, não tem a Defensoria Pública como patrona dos réus. A pauta respeitou o período de férias dos advogados inscritos na Ordem dos Advogados (OAB), que termina dia 20 de janeiro.
 
Sentarão no banco dos réus um acusado de feminícidio, três suspeitos de homicídios e dois denunciados por tentar assassinar desafetos.
 
O Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPE-MT) ofereceu denúncia contra Carlinho Hipólito da Silva, acusado de matar, no Distrito da Guia, em 2018, Odineia Porfiria Miltes, ex-companheira dele, a golpes de faca. A vítima teve a cabeça quase arrancada. O réu responderá pelo crime de homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e feminicídio), durante julgamento às 09h no dia 14.
 
No dia 21, está agendado, às 13h30, o julgamento de Antônio Alberto do Nascimento, vulgo “Peixinho”. Ele é acusado de homicídio qualificado pelo motivo torpe contra Reginaldo Pereira da Silva. O crime a golpes de faca aconteceu em setembro de 2010, no Pedra 90, a vítima chegou a ser socorrida e levada ao Pronto Socorro da Capital (PSMC), mas veio a óbito uma semana depois
 
No dia seguinte (22), os jurados analisam o processo Enilson Pereira de Souza, conhecido por “Nilsinho”. O MPE ofereceu denuncia contra ele por tentativa de latrocínio (roubo seguido de morte), crime não consumado por motivos alheios, já que ao anunciar o assalto com uma arma branca nas mãos, a vítima correu, mas foi alcançada e golpeada no abdômen. A vítima foi socorrida e levada ao PSMC, onde passou por cirurgia que salvou a vida.
 
A quarta sessão de júri terá como réu Jair Pereira da Silva, apelidado de “Lico”, denunciado pelo MPE de ter tentado contra a vida de Antônio Carlos Bonfim Bueno, por motivo fútil e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. A tentativa de homicídio aconteceu em fevereiro de 2013, no Distrito Industrial. Devido a uma briga de vizinhos, o acusado armou uma emboscada e desferiu oito golpes de facão nas costas da vítima, e só parou porque a arma ficou cravada. A vítima foi socorrida e levada a uma unidade de saúde, mas perdeu o movimento de um dos braços.
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