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STF quebra sigilo bancário de Luciano Hang para apurar ligação com bolsonarista de Sinop

Da Redação - Arthur Santos da Silva

A decisão de determinou busca e apreensão em face do apoiador do presidente Jair Bolsonaro na cidade de Sinop (470 km de Cuiabá), Marcelo Stachin, alvo de operação da Polícia Federal (PF) nesta quarta-feira (27), também abrange quebra de sigilo bancário e fiscal do empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan.

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O objetivo é descobrir se postagens de fake news supostamente realizadas por Stachin estão sendo financiadas por Hang. Conforme os autos, a quebra de sigilo na movimentação financeira do investigado Luciano Hang será referente ao período de julho de 2018 a abril de 2020.
 
Informação consta na decisão do ministro Alexandre de Moraes, que autorizou a operação da Polícia Federal. A associação criminosa para espalhar notícias falsas caracterizaria o chamado “gabinete do ódio”. Conforme os autos, o financiamento se daria “de maneira velada fornecendo recursos (das mais variadas formas)”.
 
A tratativas do financiamento ocorreriam em grupos fechados no aplicativo de mensagens whatsapp, permitido acesso somente a seus integrantes. Um dos grupos foi identificado como Brasil 200 Empresarial.
 
Justamente pelas tratativas ocorrerem em grupos fechados, houve determinação de busca e apreensão. Objetos alvos foram computadores, tablets, celulares e dispositivos eletrônicos relacionados à disseminação das mensagens ofensivas, mentirosas e ameaçadoras.
 
Todos os envolvidos terão suas contas em redes sociais bloqueadas. Decisão determina ainda que Marcelo Stachin seja ouvido pela Polícia Federal em um prazo de 10 dias. Além de Hang, são apontados como financiadores: Edgard Corona, empresário da rede de academias Smart Fit; Winston Rodrigues Lima, político e blogueiro; Reynaldo Bianchi Junior, humorista e palestrante. 
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