A juíza Ana Cristina Mendes, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, determinou a retirada da tornozeleira eletrônica instalada no ex-superintendente da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), João Dias Filho. Ele é réu em processo proveniente da Operação Polygonum.
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A mesma ação também julga o ex-secretário de Estado de Meio Ambiente, André Luis Torres Baby. O grupo denunciado inclui ainda Alan Richard Falcão Dias, Guilherme Augusto Ribeiro, Hiago Silva de Queluz, João Felipe Alves de Souza, Brunno César de Paula Caldas e Márcio José Dias Lopes.
Envolvidos respondem pelos crimes de Constituição de Organização Criminosa no âmbito da Sema e inclusão de dados falsos em sistema informatizado de Cadastros Ambientais Rurais (CARs).
Ao revogar o monitoramento eletrônico, Ana Cristina relembrou que os crimes imputados a João Dias são Gravíssimos. Na suposta organização criminosa, ele estaria abaixo apenas de Torres Baby.
A magistrada, porém, argumentou que é o ex-superintendente é “pessoa tecnicamente primária, possui renda lícita e residência fixa”. “Assim, excepcionalmente, defiro o pedido de revogação da medida cautelar de monitoramento eletrônico, imposta ao acusado João Dias Filho.