O juiz João Bosco Soares da Silva, da Décima Vara Criminal, determinou prazo de cinco dias para que a defesa do empresário Marcelo Martins Cestari se manifeste sobre o pedido de majoração de fiança.
Leia também
Morte no Alphaville: decisão de desembargador suspende indiciamento por homicídio culposo
A concessão de prazo foi determinada após o desembargador Rondon Bassil, plantonista no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), suspender valor estipulada em R$ 209 mil por enxergar falhas no exercício do contraditório e da ampla defesa.
Segundo Bassil, não foi oportunizado ao empresário o exercício da ampla defesa. Após pedido de majoração feito por familiares de Isabele Guimarães e manifestação do Ministério Público, houve decisão e determinação sem que Cestari fosse ouvido.
“Em cumprimento a decisão superior, abra-se vista dos autos ao indiciado para que, em 05 (cinco) dias, se manifeste sobre o pedido de majoração do valora da fiança e demais pedidos contido no feito”, determinou João Bosco Soares da Silva, ciente da decisão de segundo grau.
Após a manifestação, João Bosco decidirá novamente sobre a possibilidade de majoração. Marcelo Martins Cestari é atirador esportivo e pai da menor acusada de ter efetuado o disparo classificado como acidental que matou Isabele Guimarães Ramos, 14 anos, durante a noite de 12 de julho, no Condomínio Alphaville 1, em Cuiabá.
Cestari foi preso após a polícia encontrar em sua casa sete armas, duas delas sem registro. Pagou fiança (antes da majoração) e acabou liberado.