Imprimir

Notícias / Geral

Representação contra jovem que matou amiga no Alphaville é recebida; lei prevê audiência e decisão sobre internação

Da Redação - Arthur Santos da Silva

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) divulgou nota nesta terça-feira (15) informando que o juízo da 2ª Vara da Infância e Juventude da Capital recebeu representação contra a adolescente acusada de matar a amiga Isabele Guimarães Ramos, de 14 anos, com um disparo de arma de fogo no Condomínio Alphaville, em Cuiabá.

Leia também 
Conselheira arquiva pedido que tentava afastar promotor do caso Alphaville

 
Por conta do sigilo, o TJMT não divulgou informações aprofundadas sobre o atual estágio do caso. Segundo apurado pelo Olhar Jurídico, será designada audiência de apresentação da adolescente, decidindo sobre a possibilidade de decretação de internação.
 
No caso, a adolescente responsável pelo disparo que matou Isabele Guimarães Ramos no condomínio Alphaville responderá por ato infracional análogo ao crime de homicídio doloso.
 
A Polícia indiciou ainda o empresário Marcelo Cestari, pai da jovem atiradora, pelos crimes de posse de arma de fogo, homicídio culposo (sem intenção de matar), por entregar a arma para adolescente e por fraude processual. Marcelo Cestari será julgado em outro processo
 
Confira a nota
 
Em atenção aos diversos pedidos de informações por parte da imprensa, alusivos aos procedimentos relacionados à morte de uma adolescente de 14 anos por disparo de arma de fogo em condomínio residencial de Cuiabá, o Juízo da 2ª Vara da Infância e Juventude da Capital informa o que se segue:

1-         Trata-se de caso vinculado ao Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8069/90) e, portanto, faz-se necessário respeitar e guardar o sigilo imposto pelo art. 143 da referida Lei.

2-         A representação foi ofertada pelo Ministério Público e já recebida por este juízo.

3-         O procedimento seguirá o trâmite processual previsto no art. 184 e seguintes da referida lei.

4-         Assim como ocorre em relação às demais ações, continuamos trabalhando para ofertar à sociedade uma Justiça cada vez mais acessível, célere e eficiente.
Imprimir