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MPF apura insuficiência de estudos de impactos da Ferrogrão em MT

Da Redação - Vinicius Mendes

A procuradora Marianne Cury Paiva, do Ministério Público Federal (MPF), converteu em inquérito civil um procedimento preparatório para apurar a insuficiência/ausência de estudos técnicos sobre os impactos socioeconômicos da implantação da Ferrogrão em Mato Grosso. A decisão foi com base nos elementos constantes nos autos de um Procedimento Preparatório.
 
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No ano passado o Governo Federal anunciou o prosseguimento da implantação da Ferrogrão. No mês de dezembro o MPF já havia recomendado que fossem incluídos no processo de Consulta Prévia, Livre e Informada os povos indígenas de Mato Grosso que serão afetados, direta e indiretamente, pela construção da Ferrovia EF-170 (Ferrogrão).
 
Agora, em uma portaria publicada na última quarta-feira (20) o MPF decidiu converter um procedimento preparatório em inquérito civil para apurar a insuficiência ou ausência de estudos técnicos sobre os impactos socioeconômicos que a construção da Ferrogrão no sustento dos trabalhadores envolvidos no transporte de cargas na região entre Mato Grosso e Pará.
 
A escolha pela prioridade da Ferrogrão também foi alvo de críticas do senador Jayme Campos, que pediu a prioridade da Ferronorte, que demanda Rondonópolis, passando por Cuiabá e indo até Lucas do Rio Verde. O irmão dele, ex-governador Júlio Campos, disse que a priorização da Ferrogrão traria benefícios apenas para empresários do setor da soja, como os primos Blairo e Erai Maggi.
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