A Polícia Federal (MPF) solicitou concessões de mais prazos para concluir investigações sobre suposto crimes eleitorais cometidos pelo deputado estadual Carlos Avalone (PSDB) e pelo ex-parlamentar e atual conselheiro do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), Guilherme Maluf.
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As investigações estão relacionadas a possível caixa 2 delatado pelo ex-secretário de Educação de Mato Grosso, Permínio Pinto. Os nomes são ligados ao PSDB. Apenas Guilherme Maluf não faz parte da sigla, desfiliando-se para assumir uma cadeira de conselheiro no Tribunal de Contas (TCE).
Caso o Ministério Público Eleitoral se manifeste de forma favorável, os inquéritos serão reencaminhados ao delegado da Polícia Federal (PF) que conduz os casos.
Segundo os autos, Permínio delatou que, durante a campanha eleitoral do ano de 2014, a pedido do estão deputado federal Nilson Leitão, recebeu em sua própria conta bancária o valor de R$ 175 mil, divididos em três depósitos: R$ 40 mil, R$ 60 mil e R$ 75 mil.
Conforme delação de Permínio, o valor, segundo declarado por Nilson Leitão na ocasião, teria sido dividido entre Wilson Santos, Carlos Avalone e Guilherme Maluf, então candidatos ao cargo de deputado estadual. Todos os nomes pertenciam ao PSDB. Foram instaurados Inquérito Policiais específicos para cada um dos citados.