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Acusada de ser 'fantasma' no gabinete de Dilmar Dal Bosco pede prescrição de processo

Da Redação - Arthur Santos da Silva

Acusada de ser fantasma no gabinete do deputado estadual Dilmar Dal Bosco (DEM), Lucineth Cyles Evangelista pede que seja reconhecida a prescrição de processo na Vara Especializada em Ações Coletivas. Manifestação é do fim de janeiro e ainda aguarda julgamento.

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Defesa se apoia em lei de 2021 para argumentar que, após o protocolo da ação, o julgamento deve ocorrer em até quatro anos, sob pena de extinção do feito. “In casu, considerando que a ação foi ajuizada em 28.10.2016, a prescrição intercorrente se configurou em 27.10.2020, situação essa que deve ser reconhecida por este MM. Juízo”.
 
Processo aciona ainda, além de Lucineth e Dilmar, o espólio de Romulo Aparecido e Silva. Conforme informações dos autos, Lucineth exerceu o cargo de assessora de informática na Assembleia Legislativa entre os anos de 2007 e 2008. Poucos meses após a exoneração, retornou ao mesmo cargo, permanecendo até 2011.
 
Ainda segundo o processo, Lucineth foi nomeada para o cargo em comissão de assessora parlamentar, no qual permaneceu, entre sucessivas nomeações e exonerações, até 2015.

No período em que exerceu o cargo de assessora técnica de informática, seu superior hierárquico era Romulo Aparecido. Já no período em que exerceu o cargo de assessora parlamentar, sempre esteve à disposição do gabinete do deputado Dilmar Dal Bosco.

Ocorre que Lucineth foi contratada em fevereiro de 2008 para exercer temporariamente o cargo de enfermeira, com carga horária de 40 horas junto à Secretaria Municipal de Agricultura do Município de Sinop, tendo o contrato findado em julho daquele ano.

Ainda segundo o MPE, em agosto de 2008, em razão da aprovação em concurso público, a servidora tomou posse no cargo efetivo de enfermeira, também com carga horária de 40 horas semanais, permanecendo até os dias atuais.

Finalizando o acúmulo, no curso do ano de 2009, o estado de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Saúde, contratou Lucineth de forma temporária e excepcional para exercer o cargo de docente no curso de qualificação profissional em agentes comunitários de saúde.

Segundo o MPE, a Assembleia Legislativa foi lesada com o pagamento de R$ 266 mil sem a devida prestação de serviço.
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