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Empresário afirma que prisão na Doce Amargo se apoia em suposições e pede liberdade

Da Redação - Arthur Santos da Silva

Alvo da Operação Doce Amargo sob acusação de tráfico de drogas, o empresário Luiz Fernando Kormann apresentou pedido de liberdade em habeas corpus junto ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). Peça assinada nesta terça-feira (29) argumenta que a prisão é baseada em suposições.

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Conforme consta no HC, as investigações se iniciaram com a prisão em flagrante de Thiago Massashi Sawamura, também alvo da Doce Amargo, no ano de 2021, após cumprimento de mandado de busca e apreensão. Nesta oportunidade, o aparelho telefônico de Thiago foi submetido à análise de Investigadores que, após acessarem o aplicativo Whatsapp, encontraram possíveis conversas com Kormann.
 
Segundo defesa, na decisão que determinou prisão, “não foi mencionada nenhuma conduta concreta do paciente; não ficou demonstrado que o paciente poderia ocultar provas; não foi alegado como o paciente poderia prejudicar o processo, caso estivesse solto”.
 
Ainda conforme a defesa, Luiz Fernando Kormann é primário, tem emprego lícito, família, um filho de 1 ano e residência fixa. “A prisão temporária só deve ser decretada para averiguações do inquérito policial se constatada a partir de elementos concretos, e não meras conjecturas”. As supostas mensagens trocadas com Thiago Massashi datam de 2021, ou seja, não há contemporaneidade.
 
Kormann pede que seja concedida a ordem de habeas corpus, liminarmente, em seu favor, “uma vez que presentes a probabilidade de dano irreparável e a fumaça do bom direito”, a fim de ser revogada a prisão temporária, com ou sem cautelares diversas, expedindo-se o alvará de soltura.
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